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Webmagazine and record label on underground house music & contemporary jazz. We're about music released by independent artists and labels.

Content

Daily Magazine on Underground House Music, Broken Beat, Contemporary Jazz & Soulful Vibes

Filtering by Category: Electronic

blair sound design: "console humidity"

Francisco Espregueira

Em Fevereiro e com o invulgar "Console Humidity", Blair Sound Design - aka Kyle Lyon - emerge na floresta musica eletrónica da Lobster Theremin com todos os filtros de latão e todos os cobertores de 16-bits a rebentar. Tirando inspiração do final da década de '80 e início da de '90 - e talvez de uma vida dedicada a jogar Game Boy Classic - "Console Humidity" mostra-nos um produtor em grande forma, trilhando um caminho com sons inconfundíveis.

As influências passam muito pelo Detroit House, pelo Boogie, Miami Bass's e universos lo-fi das músicas de consolas. A diversão no saudosismo de sons que são familiares invadirá as pistas de danças mais loucas. Destaque para o ambiente criado pelas teclas hipnotizantes de "Startup Tool", a abrir, e para o pandemónio bizarro e cómico de "Overheated", a fechar. "Console Humidity" é um salto para superficies de dimensões desconhecidas e estranhas mas incrivelmente apelativas a uma geração.

nicholas & nikki-o: "sound of earth"

Francisco Espregueira

A editora inglesa Shall Not Fade introduz-nos "Sound Of Earth" para apreciações noturnas. Uma das melhores exportações de música house italiana, Nicholas une-se à lendária vocalista Nikki-O para criar este saboroso EP. Nele, Nicholas serve quatro jams de house de assinatura suave. As quentes palavras de Nikki-O - que anteriormente trabalhou com Moodymann - fluem por entre percurssões perfeitas. A sua voz é inconfundível.

No lado A "Ancient Future" e "Jazz Intermission" educam-nos através de sonoridades. No lado B, com Nikki-O, "Sound of Earth" fá-lo a níveis extra-sensoriais.  Disponível em formato vinil e digital.

I’m Jazz
I’m Jazz

paso: "limited perception"

Francisco Espregueira

Paso, baseado em Munique, tem vindo a transbordar qualidade na cena house deixando marca com infusões de cultura hip hop nos seus trabalhos. O seu mais recente EP, "Limited Perception", pela FINA Records vem com quatro faixas soberbamente polidas. Nelas, o produtor alemão navega tranquilamente entre a estética do hip hop dos '90 e as vibes do deep house. E antes de passar ao novo trabalho, relembro "Brandschatzer".

overly housy house is house

O lançamento em formato fisíco será em breve. A introdução a "Limited Perception" veio pela mão de "No Matter Where You're From". Em crescente com uma atmosfera nebulosa para os movimentos mais profundos da noite. Na onda dos clap's & kick's. Os outros cuts do EP operam numa vibração semelhante e complementar. "Idocracy" é uma longa e saborosa viagem pelos loops hipnotizantes do deep house com notas conhecidas a surgirem em piano. 

Sem esforço, para disfrutar de mente limpa, "Limited Perceptions" é obra de um produtor que, claramente, está talhado para transmitir bons momentos. A Fina Records retorna com este novo EP de Paso - apresentando tramas de qualidade para as pistas de dança.

dj legwarmer

Francisco Espregueira

Da capital chega ao Sótão DJ LEGWARMER - nas ondas da música para pistas de dança altamente felizes. Ao longo de 2017, junto com a crew da jovem editora lisboeta No She Doesn't, trouxe as sonoridades e nostalgias do r&b dos '90 com as batidas cruas e imparáveis da house music. "Good Times" é a definição de si própria. Secret files para os vocals -  Big Syke - Good Timez homenageada...

Com lançamento marcado para Março, a primeira edição vinil da No She Doesn't convida LEGWARMER para abrir. Distribuída pela produtora britânica Lobster, restam já poucas unidades. Companhia de DJ SPIELBERG, Joakim Hellgren e DJ UNSURE - malta que também se lança para as pistas. E os lestos que se chegaram à frente para adquirir a peça irão começar por aqui.

Zhane - Last Dance pastilhada de electricidade. Grandes festas avizinham-se na noite de LX.

ben hauke: "first takes ep"

Francisco Espregueira

Durante a próxima semana novidades importantes para as pistas de dança vêm, invariavelmente, do sul de Londres. "First Takes" de Ben Hauke contem 5 faixas nas ondas do deep house, com cortes e recortes de outras influências: o jazz e o broken beat à cabeça. A introduzir recomenda-se vivamente a audição de "Yeh Yeh", que conta com a colaboração fantástica da saxofonista Nubya Garcia, e "Side Man (KNO UR SELF)".

Nas nuvens.

Os previews em baixo deixam a água na boca. Dia 19 de Janeiro "First Take" fica disponível para coleccionadores. Como sempre, neste tipo de edições, as versões físicas serão muito limitadas e voarão rapidamente das prateleiras para dancefloor's por aí.

notas

Francisco Espregueira

Três notas sobre o que de Eletrónico tem passado por aqui.

O deep house de Jawn Rice é uma reminiscência do boogie e do jazz-funk, inclinando-se para um estilo de produção hiper-moderno. O novo álbum "Highlights", lançado pela norueguesa Mutual Intentions, é uma ave rara musical.

"Highlights", by Jawn Rice [Mutual Intentions]

"Lonnie's Reprise", de Nicholas, é uma das recentes apostas da londrina Church. A faixa "Dhalia" ganha contornos perfeitos em dias caseiros e cinzentos.

"Lonnie's Reprise", by Nicholas [Church]

Os alemães Karl Lumont e Ray Kadinski colaboram no 4º release da The Other Planet. "Blue Flamingo", de Lumont, abre o EP de quatro faixas em estilo.

"Natural Beauty", by Karl Lumont & Ray Kadinski [The Other Planet]

kemt - i'm yours

Francisco Espregueira

"そばにいます, (which translates to "I'll be around" by the way), includes a selection of exclusive tracks and sounds that have been doing the rounds for a while now.

For those who have been keeping a relatively close watch on @kemtt over the last year or so will know that the Frenchman has an almost instantly recognisable sound in what seems an extremely saturated low-fi sphere. There's almost an element of guilt that comes along with liking a Kemt track, hazy strings driving through thick kicks with classy deep basses, Kemt is essentially an auteur of the low-fi scene, consistently delivering sounds you'd happily bring home to meet your mum."

Release Date: 01.11.2017

vertiqua (frits wentink edits)

Francisco Espregueira

Nativo de Amesterdão, Frits Wentink é o fundador da editora Bobby Donny que regularmente vai lançando umas pepitas de ouro na cena house europeia. No próximo release, com data marcada para 20 de Outubro, Wentink simplesmente edita faixas que têm rodado no seu programa de rádio. São originalmente de Vertiqua, um produtor alemão nas ondas sonoras do lo-fi hip hop que continua desconhecido e debaixo do radar.

As quatro faixas editas adequam-se a habitats de pista de dança. Enquanto a B2 homenageia Busta Rhymes, B1 pega em "Brown Sugar" de D'Angelo. A sua voz vem de um lugar divino para se cruzar com o boom bap da bateria e com as cordas deliciosamente fora de tempo. Sabor bem analógico. Intoxicante e imperfeito em baixa fidelidade.

Combinação de house com hip hop que levará quialquer pista de dança ao extâse. Só serão editadas 500 versões físicas.

Oh sugar when you’re close to me
You love me right down to my knees

joe armon-jones & maxwell owin: "idiom"

Francisco Espregueira

Joe Armon-Jones & Maxwell Owin apresentam "Idiom". A primeira faixa, "SE Discotheque", inicia com uma voz a descrever uma disco de Southeast London. O ritmo começa por crescer até se sedimentar no ouvinte ao longo dos 20 minutos que se seguem no álbum. Ambos os tipos são neste momento parte integrante da crescente cena de broken-beat e jazz do Sul de Londres. Quem por lá viver, conviverá de perto com as mais maravilhosas novas criações que o mundo da música tem produzido. "Idiom" é uma delas, e é o primeiro projeto deste duo.

Resultado de múltiplas colaborações debaixo do comando de Joe e Maxwell, "Idiom", apresenta ao Sótão Nubya Garcia, Oscar Jerome e Jake Long. Nomes que passarão a ser seguidos com especial atenção. Porque quem se junta para fazer parte dos bons projetos, provavelmente também os terá. É com piada que penso no momento em que conheci Maxwell Owin. A destruir nas batidas que MC Pinty decorava com as suas palavras e com a sua voz - um tanto ou quanto parvas, mas de qualidade distinta. (Esse vídeo é história!)

E está tudo relacionado. As sonoridades estão lá. A volta dada a elas é que é diferente, com muita influência do house, das batidas quebradas e do piano de Joe Armon-Jones. Mas no fundo, e insisto, é a cidade. O idioma. E este é um talentoso trabalho de dois dos mais excitantes jovens-artistas que o falam.

notas

Francisco Espregueira

Broken beats no Sótão.

Influências sonoras recentes ganham a sua força.

Jazzanova no fim dos anos 90' era presença nas playlists de muitas pistas de danças, A batida quebrada imposta neste remix de "Get Into My Groove" dos lendários Incognito, ficou mais conhecida que a original. Influenciadores. Isto é um Re-Groove total.

A onda de "Hold It Down", dos britânicos "4Hero", ganha formas de hino de noite no mix dos Bugz In The Attic. Também eles, influenciadores. Mais do que um Re-Groove , isto é um Co-Operative mix rumo a noites intermináveis.

Mas tudo termina. E quando terminar é isto. A voz dos céus de Aaliyah, um saxofone, a batida mais quebrada que tudo e muito groove. Sempre.

the nightbirds

Francisco Espregueira

Wayne Snow, FKJ, Darius e Crayon formam The Nightbirds. A voz de Snow acompanhado pelas ideias musicais do trio francês que a ele se junta numa sessão de noite da qual resultaram três faixas e um estado de espírito transversal a estas.

Patrocinado pela editora, também ela francesa, Roche Musique, a gravação decorreu num ambiente de improvisação. A esta primeira experimentação, devem se seguir outras, quiçá trazendo outros artistas da mesma linha.

A lista das três, que compõem a primeira sessão noturna deste supergrupo para audição, está em baixo. O vídeo em cima, sublime, conta a história deste encontro. E a banda sonora está corrida e sem pausas... A voz de Snow parece vir do fundo do túnel, construido pelo trio de franceses.

fold: "doin' bits"

Francisco Espregueira

Rob Glassett, aka FOLD, solta três ondas cheias de infusões em jazz, no seu novo EP "Doin' Bits". Este fim de semana foi possível escutar aquela que quiçá nos ficará mais na memória. "Knickerbocker Ave", é a segunda e segue com uns ritmos só possíveis sonhos ou escapatórias da realidade no dia-a-dia. A voz de Common em "I Used To Love H.E.R." diz:

She had so much soul...
She hit me in the heart
She had so much soul...
Boy, I tell ya, I miss her

play.

O release vem na editora britânica "Shall Not Fade" com uma colaboração de luxo: Frits Wentink que mixa a homónima da compilação: "Doin' Bits". Sonhos. O EP, com data de lançamento para 17 deste mês, junta quatro faixas e mistura momentos jazzy e sentimentais, melhor apreciados numa pista de dança. O seu preview antevê um Agosto melhor.

ross from friends : "the outsiders"

Francisco Espregueira

O último elemento da trilogia desenhada com lançamentos marcados para 28 de Julho: Ross From Friends é o fecho com chave d'ouro. "The Outsiders" é o seu último trabalho, editado pela Magicwire. A expectativa criada por tudo o que faz desde "You'll Understand", coloca-o como um dos nomes do seu género musical que mais destaque teve durante o último ano. Justificado. Tanto por fãs como por parceiros criativos. Um prodígio.

"The Outsiders", que foi lançado fisicamente hoje e que deverá ser lançado aos poucos no online (costuma ser ao contrário), será o seu trabalho mais pensado e "livre". Os seus live sets ecléticos, demonstram um range musical e de influências alargado e isso estará presente aqui. A segunda faixa é um dos pontos altos - já deu para perceber que a quebra em "D1RT BOX" é maravilhosa. E eu gosto de quebras.

Hoje foi dia de "Suzinak", penúltima track do trabalho. Bem sombria, com viagem e guitarras distantes. Batidas a cair como gotas de chuva grossas. Em baixo.

hidden spheres: "it ain't easy"

Francisco Espregueira

House & Plants: o belo género com que Hidden Spheres classifica o seu EP, "It Ain't Easy". E é assim que soam estas faixas. A segunda parte da trilogia das quintas feiras de Julho, recebe um dos habitués do Sótão. Dia 28 é também dia desta release.

Depois de dois grandes sucessos ("Waiting" e "By & Bye") lançados pela britânica Distant Hawaii, Hidden Spheres transfere-se para a editora mãe: a Lobster Theremin. "It Ain't Easy" contém quatro faixas de derreter corações, mantendo-se fiel à sua marca de suavidades sonoras. 

A abertura do EP define o mood impondo um ritmo profundamente meditativo. Os padrões naturais da batida são cruzados por melodias e vozes relaxantes, enquanto o sol desliza a linha do horizonte. Curiosidade enorme acerca da segunda faixa... ainda não lançada mas com os seus perfumes no preview do EP. Soa a uma casa com muitas plantas. House & Plants.

laurence guy: "saw you for the first time"

Francisco Espregueira

Durante este mês, e às quintas-feiras, o Sótão será lugar de música house do mais alto quilate. O próximo dia 28 de julho trará para o mercado vários trabalhos de produtores, que nos últimos tempos têm marcado as playlists dos mais fiéis a este género. Pózinhos de lo-fi e jazz, mas sobretudo muito boa a onda, agora que o verão se intensifica. Estes sons, nos fins de tarde do bom tempo, ganharão um corpo diferente. O primeiro da trilogia é Laurence Guy.

"Saw You for the First Time" significa um retorno e poderá ser mesmo o seu melhor trabalho à data, mesmo sendo difícil de superar os excelentes "Kojak E.P." e "Thinking of You" - a faixa que o lançou na ribalta. Com release marcado para 28 de julho, eleva o nível, com atenção a tantos detalhes sublimes.

Highlights: "Saw You for The First Time" e "Claudi". Seguidas e opostas. A primeira com um ritmo certo em crescendo até às vozes e à trompete. A segunda não tem batida. Não necessita dela. Tem uma aura especial e distinta.

O play em baixo é altamente recomendável. Até à próxima quinta feira para mais sonoridades deste valor.

notas

Francisco Espregueira

A voz de Peven Everett parece destinada a estas ondas. Durante sete minutos e meio conquista-nos a alma e os movimentos tornam-se mais leves, "Gabriel", de Roy Davis Jr. e seu parceiro, é música de fim de tarde.

intervalo...

As sonoridades podem não ter nada a ver, mas fucionam juntas. A semana em volta de Edgar The Beatmaker e sua crew, fez-me notar a relação entre o hip hop e este soulful house.

Assim, poderia imaginar o louco MC Pinty, membro místico desse movimento londrino de música, a versar à sua maneira em cima deste remix dos Groove Chronicles. "We Can Get Down" de Myron é um clássico de R&B dos anos 90' e leva aqui com doses aceleradas de linhas de baixo.

notas

Francisco Espregueira

O acompanhamento merecido de quem já foi descrito por aqui. É só clicar nas tags em baixo para mais.

"Moonlight Choir Boys" de scissorwork mixada pelo holandês Frits Wentink, head da produtora Bobby Donny de onde scissor lança o seu próximo EP em breve. A original, que só a pude ouvir através de contactos privilegiados, é tão bem respeitada e empoderada aqui. "Homewrecker" saiu hoje e tem um groove emotivo.

When one googles the word “Wonky,” a slew of dictionary definitions arise—-crooked, off-center, askew, faulty, not functioning ‘correctly’

Worth Way, que à semelhança de scissorwork, também lançou o seu EP de estreia através da editora The Other Planet, roda desta vez ao som de "Brain Phasing". O produtor australiano leva-nos para um universo cheio de poesia acompanhado de ritmos com sabor a lo-fi.

yeah i’m spending days in gettin’ thin, head is achin’, drink somethin’ to get some space in

worth way : "signal's weak"

Francisco Espregueira

Da Austrália chega-nos Worth Way. Traz consigo, em "Signal's Weak", um universo de poesia acompanhado de ritmos e sonoridades dessa baixa fidelidade que tem um sabor tão específico. Imparcialidades à parte. Este é um dos sons do momento no Sótão... um dos favoritos.

O EP que aí vem é a terceira release da produtora The Other Planet que já veio aqui com o magnífico scissorwork há uns meses. Este TOP003 (nome de código) é criado a partir de viagens pelos territórios selvagens australianos, inspirado pelas emoções e conexões sentidas nesses cenários. A primeira, "Signal's Weak" está ancorada nisso. Colagens de percurssão lo-fi que bate e balança debaixo de umas vocals tão cativantes. O resultado é uma summer jam que tocará nos jardins ao fim da tarde. Ou então nas noites que já são dia.

O EP preparado para ser dado a conhecer ao mundo em Junho, tem quatro faixas. Os previews seguem no bloco de baixo, deixando-me numa espera impaciente.

The tracks reflect the physical and psychological catharsis that can be induced in a landscape that has seen minimal human activity.

notas

Francisco Espregueira

Dedicada aos aficionados de eletrónica edificante.

"Neighbourhood" de Siggatunez define o tom. O seu EP, com o mesmo nome, tem um estilo distinto que combina na perfeição sketches de samples com potentes batidas, notas de sintetizadores e sólidos fundamentos das baixas frequências do deep house.

Emoção progressiva construída passo a passo por Sacamano. "If You Wanted Me" é uma balada primaveril nas bases da faixa acima descrita. Traz para cima da mesa essa emoção que finalizaria em beleza noites, flings, relações, momentos... Ou entãoa memória de tudo isso em cinco minutos e meio. Melancolia.

Mas há mais. E esta é essencial. Loure - "In The Evenings" é abordada por Hidden Spheres com amor e sabedoria. A descrição de "Noire & Blanche", o EP onde se inclui esta faixa, retrata na perfeição o tom das presentes notas. Segue em baixo, junto com a música. Esta, que não tem voz, fala connosco.

"The beachfront was the place to hang as the sun dipped beneath the horizon. The shadowy figures were dotted in clusters up and down the pier as they smoked in the warm night air. In the evenings there was very little to do around these parts but drink and dance, perhaps move a little under the flickering spotlights of some sleazy nightclub. The summertime madness engulfed this place with a progressive sense of purity and freedom. Hedonism, decadence galore."