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Webmagazine and record label on underground house music & contemporary jazz. We're about music released by independent artists and labels.

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Daily Magazine on Underground House Music, Broken Beat, Contemporary Jazz & Soulful Vibes

Filtering by Category: Jazz

may '18: recap #2

Francisco Espregueira

This month's new entries come from some of the best new releases - Bluestaeb, Yadava, Fitz Ambro$e & Submerse -, others are simply memories that we saved to revisit - from the east to the west with Gang Starr's "Jazz Thing" and Naughty by Nature's "Mourn You 'Til I Join You".

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may '18: recap #1

Francisco Espregueira

May just started and already we stop time to recap on what has been playing around here. The voice of Billie Holiday is subject of reinterpretations by master Wun Two - the mesmerizing samples of "Gone With The Wind" in "Noite". Some world-jazzy vibes come with Kamasi Washignton…

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nubya garcia: when we are

Francisco Espregueira

A saxofonista, compositora e bandleader Nubya Garcia está de volta com o capítulo seguinte da sua viagem musical. "When We Are" conta com dois originais e mais duas mix's a cargo dos finissímos produtores K15 e Maxwell Owin. Depois de "Nubya's 5ive" e de inúmeras excelentes colaborações em outros projetos, no novo EP escutamos Garcia a dar passos seguros dentro de territórios experimentais de música eletrónica.

"When We Are" conta com as fabulosas teclas de Joe Armon-Jones e o virtuoso Femi Koleoso na bateria. O subtil baixo está a cargo de Daniel Casimir. Os três complementam a personagem principal. No seu saxofone, Garcia comanda as emoções... Uma verdadeira dream-team oriunda da capital Londres. Capital da cena jazz mundial.

O lado B traz os remixes que abrem a porta a novas possibilidades sonoras para as duas composições. Abrem-lhes também a porta das mais edificantes pistas de dança londrinas.

Em quatro faixas, "When We Are" é um impressionante novo capítulo de uma das principais artistas muscais de Londres no momento. Senhoras e senhores, Nubya Garcia.

brownswood recordings presents: "we out here"

Francisco Espregueira

A Brownswood Recordings, com a curadoria de Gilles Peterson, introduz "We Out Here". Um sumário da nova cena jazzística de Londres, esta nova compilação reúne uma coleção de alguns dos seus talentos mais afiados. Com um conjunto de nove faixas recém-gravadas, "We Out Here" captura momentos em que as etiquetas e o enquadramento em géneros musicais importaram menos que a energia crua que atravessou as sessões. Uma vista de olhos pela ordem dos artistas no álbum, facilmente serve como um exercício de verificação de alguns dos nomes que, vindos de Londres, mais produziram artisticamente nos últimos dois anos. Gravado em três longos e frutíferos dias num estúdio da capital britânica, os resultados falam por si mesmo: uma autêntica janela para o futuro risonho do underground musical de Londres.

O álbum contém algumas das ideias e temas vitais que emanam deste movimento em expansão. Um reflexo de como a música influenciada pelo jazz de Londres alcançou novos espaços. Há uma infinidade de cruzamentos entre cada um destes nomes que "We Out Here" apresenta. Ezra Collective, Nubya Garcia, Joe Armon-Jones, Shabaka Hutchings, são alguns dos preferidos neste sótão. E algo do álbum transmite essa sensação de cooperação mútua e de espírito "do it yourself" sem limites inultrapassáveis. Tudo neste círculo de incrível de talento que a Brownswood Recordings tem a gentileza de nos apresentar. Enjoy!

notas

Francisco Espregueira

Dois dos mais geniais músicos da cena jazz londrina. Os dois nas teclas.

Kamaal Williams - também conhecido como Henry Wu - aparece a solo com "Catch The Loop". No seguimento do brilhante projeto Yussef Kamaal, juntamente com o baterista Yussef Davies, é acompanhado por outros virtuosos. O seu novo single é uma viagem inter-galáctica.

Com sonoridades mais calmas, nota para "Go See" de Joe Armon-Jones. Depois do aclamado "Idiom" com Maxwell Owin, o pianista britânico é parte de um projeto com vários promissores artistas, editado pela Brownswood Recordings de Gilles Peterson. "We Out Here" sai dia 9 de Fevereiro e introduz, para quem não conhece, elementos da nova cena jazzística de Londres.

hiroshi sato: orient

Francisco Espregueira

Muito aguardado, aproxima-se a release date da obra-prima de Hiroshi Sato, pela WeWantSounds. Originalmente lançado em 1979 na Kitty Records, apenas no Japão, "Orient" é agora digitalmente remasterizado das fitas originais. Hiroshi Sato é acompanhado por alguns dos melhores músicos japoneses da época, enquanto orquestra toda o cenário através dos seus teclados e sintetizadores ultra-raros.

"Orient" é uma das obras mais procuradas em todo o mundo. É uma mistura soberba da synth-pop japonesa com um toque subtil das sonoridades típicas de meados dos anos '70. Uma raridade, este LP, tem vindo a ser trocado nos últmos anos a preços astronómicos. A WeWantSounds lançará a 2 de Fevereiro o álbum em CD e edição LP de luxo. "Orient" inclui faixas de culto como "SonGoKu" e "Do-Jo". Para coleccionadores.e aficionados.

  • 01 - カリンバナイト [Kalimba Night]
  • 02 - 孫悟空 [Songokū / Monkey King]
  • 03 - 月の子の名前はレオ [Tsuki no ko no namae wa Reo / The Name of This Month's Child is Leo]
  • 04 - ドンカマ [Donkama]
  • 05 - 浄土 [Jōdo / Pure Land]
  • 06 - 空飛ぶじゅうたん [Soratobu jūtan / Flying Carpet]
  • 07 - ピクニック [Picnic]
  • 08 - ひかる風 [Hikaru kaze / Glowing Wind]

feelgood experiment

Francisco Espregueira

Diretamente de Bristol para o Sótão - Feelgood Experiment e todo o jazz que o EP de estreia contém em si. São sete faixas que vão crescendo e que fazem ainda mais sentido quando escutadas juntas. Pela progressividade que têm, pelo ritmo que impõe e retiram com mestria, sempre trazendo um toque especial através da voz de quem as canta.

As harmonias e velocidades vão se alterando ao longo do EP... de "Church" a "Maya", de A a Z. Passando por "Osprey" que tem duas caras, por "Onocee" que desliga as luzes e toca no escuro e por interlúdios com sensações improvisadas, mas coerentes com o conjunto. A última faixa, e single do projeto, é uma ode à poeta e activista Maya Angelou. Um tributo a todos os que demonstram força perante a opressão.

E por aí escutamos Feelgood Experiment. Com este EP de qualidade e partilhando palcos com nomes como Alfa Mist, Ezra Collective, Oscar Jerome, entre outros. Por aí a entrar na cena jazz vibrante que se vive por terras britânicas.

Holly Wellington - Vocals
Alfie Grieve - Trumpet
Russ Machin - Guitar
Henry Binning - Keys
Ollie Horne - Bass
James Vine - Drums

nubya garcia: "nubya's 5ive"

Francisco Espregueira

Um dos mais interessantes projetos de 2017 chega pelo sopro genial da saxofonista e compositora baseada em Londres, Nubya Garcia, que edita a sua primeira compilação de músicas a solo, depois de uma série de colaborações de alto-nível. "Nubya's 5ive" é uma colecção calorosa e calmante de faixas (cinco, de facto, com a sexta a ser um extra) que trazem ecos de jazz misturado com toques de R&B e hip hop. Aqui e ali. No geral, trata-se de uma magnífica exibição de virtuosismo guiada por uma orientação esplêndida que poucos band-leaders conseguiriam hoje.

García lidera, e bem, a excelência dos intrumentistas que a acompanham em "Nubya's 5ive". É malta que se conhece, trabalhando nos projetos um dos outros ao longo dos últimos anos. O cruzamento de todos estes jovens players do UK é a chave para criar e manter uma cultura musical. Algumas dúzias de músicos que trabalham simultaneamente dentro de uma determinada localização geográfica, participando mutuamente nas aventuras de cada um. Obviamente, nada de novo no jazz.

E, de facto, em alguns lugares do mundo o futuro aparenta ser brilhante. No Sótão, com o saxofone de Nubya. Enjoy.

Joe Armon-Jones / Piano (todas as faixas) 
Moses Boyd / Bateria (todas as faixas) 
Daniel Casimir / Baixo (todas as faixas) 
Femi Koloeso / Bateria (faixas 1, 3, 6) 
Sheila Maurice-Grey / Trompete (faixa 1) 
Theon Cross / Tuba (faixas 3, 6)

Nubya García / Saxofone.

notas

Francisco Espregueira

Como habitual, as editoras independentes Londrinas têm vindo a introduzir muita novidade na indústria da música. Por vezes despercebidas no meio de tantas luzes, a elas é devida uma boa quota-parte daquilo a que se chama, com fundo de razão, "influenciar". Originalidade em tons de jazz e soul é o que se segue nestas notas nocturnas.

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1973: Sun Ra grava "Space Is The Place". Mais tarde seria considerada como uma das mais avant-garde experimentações de jazz dos tempos modernos. Em 2017, os Ezra Collective têm na sua versão de "Space Is The Place" o melhor resultado das sessões que nos trouxeram o seu último álbum "Juan Pablo: The Philosopher".

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Os australianos 30/70 têm um novíssimo trabalho nas prateleiras editado pela estabelecida Rhythm International. "Elevate" tem vários pontos altos. Falei deles um pouco por aqui. A faixa de abertura, "Slangin", é uma introdução brilhante, definindo o tom e consistência ao longo das seguintes.

joe armon-jones & maxwell owin: "idiom"

Francisco Espregueira

Joe Armon-Jones & Maxwell Owin apresentam "Idiom". A primeira faixa, "SE Discotheque", inicia com uma voz a descrever uma disco de Southeast London. O ritmo começa por crescer até se sedimentar no ouvinte ao longo dos 20 minutos que se seguem no álbum. Ambos os tipos são neste momento parte integrante da crescente cena de broken-beat e jazz do Sul de Londres. Quem por lá viver, conviverá de perto com as mais maravilhosas novas criações que o mundo da música tem produzido. "Idiom" é uma delas, e é o primeiro projeto deste duo.

Resultado de múltiplas colaborações debaixo do comando de Joe e Maxwell, "Idiom", apresenta ao Sótão Nubya Garcia, Oscar Jerome e Jake Long. Nomes que passarão a ser seguidos com especial atenção. Porque quem se junta para fazer parte dos bons projetos, provavelmente também os terá. É com piada que penso no momento em que conheci Maxwell Owin. A destruir nas batidas que MC Pinty decorava com as suas palavras e com a sua voz - um tanto ou quanto parvas, mas de qualidade distinta. (Esse vídeo é história!)

E está tudo relacionado. As sonoridades estão lá. A volta dada a elas é que é diferente, com muita influência do house, das batidas quebradas e do piano de Joe Armon-Jones. Mas no fundo, e insisto, é a cidade. O idioma. E este é um talentoso trabalho de dois dos mais excitantes jovens-artistas que o falam.

yussef kamaal: "black focus"

Francisco Espregueira

yuseff kamaal black focus jazz hip hop soul london album 2016

Yussef Kamaal é um duo londrino, moldado pelos sons da cidade. Crescendo na capital a sua sonoridade é profundamente inspirada nas transmissões carregadas de baixos das rádios piratas de Londres. Em 2016 editaram, pela Brownswood Recordings, "Black Focus", com um som destilado do entrelace entre o piano, de Kamaal Williams, e a bateria, de Yussef Dayes.

It’s all about the drums and the keys. That's where it all originates from: the chords, the rhythm of the chords and the drums." Com uma boa dose de improviso e da genialidade inerente a quem o alcança com suavidade, "Black Focus" é resultado de uma conexão espontânea - levada dos live shows para o estúdio. Resultado também, do zumbido da selva urbana, suja e de batida quebrada, de Londres.

O vídeo que se segue é "Black Focus" na sua totalidade. O clique no play é entrar num mundo à parte.