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Webmagazine and record label on underground house music & contemporary jazz. We're about music released by independent artists and labels.

Content

Daily Magazine on Underground House Music, Broken Beat, Contemporary Jazz & Soulful Vibes

the nightbirds

Francisco Espregueira

Wayne Snow, FKJ, Darius e Crayon formam The Nightbirds. A voz de Snow acompanhado pelas ideias musicais do trio francês que a ele se junta numa sessão de noite da qual resultaram três faixas e um estado de espírito transversal a estas.

Patrocinado pela editora, também ela francesa, Roche Musique, a gravação decorreu num ambiente de improvisação. A esta primeira experimentação, devem se seguir outras, quiçá trazendo outros artistas da mesma linha.

A lista das três, que compõem a primeira sessão noturna deste supergrupo para audição, está em baixo. O vídeo em cima, sublime, conta a história deste encontro. E a banda sonora está corrida e sem pausas... A voz de Snow parece vir do fundo do túnel, construido pelo trio de franceses.

notas

Francisco Espregueira

Play. Som de baixa fidelidade nas colunas. Som de marca deste tipo. A assinatura diz ntourage. Horas tardias e sós.

Asal Hazel é um novo nome que surge hoje à noite. Voz bem no estilo R&B americano. Qualidade no intrumental que define todo um mood. Mndsgn é um dos produtores do momento.

Para fechar antes de sair para os sonhos, toquezinhos vindos do Brasil. Novamente a baixa fidelidade e as batidas em loops hipnotizantes.

carlos do complexo: "pós-oceano"

Francisco Espregueira

"Pós-Oceano" é um pequeno EP de quase oito minutos de crítica social ao contexto brasileiro e faveleiro. "Pós-Oceano" é uma pequena história com curtas gravações de um dia como outro qualquer nesse contexto e nessa realidade. "Pós-Oceano" é uma viagem pelo Atlântico para uma realidade que não conheço, que está alojada no meu imaginário, fruto do cinema e da música. De lá. "Pós-Oceano".

A viagem abre, conceptualmente, em "Engenho da Rainha", versão alternativa à faixa com o mesmo nome do último álbum de Sángo. Ele próprio trata da percurssão nessa. "Pra Sempre" fecha, mantendo a herança e os toques de ritmos e baixo.

Carlos é um dos mais talentosos e visionários produtores que já passaram por aqui no Sótão. A percepção da sua própria cultura, aqui retratada.

Após o oceano, você é livre.
Continue nadando contra a maré.

/////

Não irei vender,
ninguém no mundo pode pagar o preço que nossa cultura vale.
— Carlos

playlist #83

Francisco Espregueira

Tranquilidade domingueira em sete. O caminho para o bem, se é que me faço entender. Tudo começa aqui.

Depois, novidades com o projeto de Maxwell Owin & Joe Armon-Jones a ganhar forma nos ouvintes - muita curiosidade acerca do que vem aí - e o bom novo hip hop em "Cocoa" da dupla Ahwlee & Pink Siifu, os B. Cool-Aid.

Remix de "In The Morning" de J. Cole e Drake feito por nikobeats, seguido de uma das faixas do excelente "Rodalquillar" de Bluestaeb - "Tomorrow We Will Love Again". Para acabar VHOOR ao contrário. ROOVH, com "Moído" tropicaliza a cena.

remulak: "earth"

Francisco Espregueira

O debut de Remulak no nível de LP's é impressionante. "Earth" esteve um longo período em produção e foi dado a conhecer ao mundo em Junho deste ano. Para a promoção do álbum - e uma das principais fontes deste blog - muito ajudou o fantástico canal no Youtube: ProvocativeEducative

Uma sensação de nostalgia desde o primeiro momento em que toca, ajustada à capa do LP, com Remulak em criança no início dos anos 80' vestido de astronauta. "On The Atlas", quarta faixa, é uma viagem de loops e jazz's com a batida de hip hop a seguir, hipnotizando. Influências dos maiores, presente.

Ideias transmitidas por sons e versatilidade, com variância de mood nas 14 músicas que compõem "Earth". Remulak flui por momentos funky, outros emotivos, uns mais escuros e pensativos, mantendo uma linha identificadora ao longo de todo o LP.

Como é habitual para estes diamantes raros, a edição limitada a poucas centenas de exemplares, voou. Aguardo por re-release. E por colocar o vinil com cuidado no leitor e deixar tocar. Aqui fica o stream por inteiro, se quiserem acompanhar.

fold: "doin' bits"

Francisco Espregueira

Rob Glassett, aka FOLD, solta três ondas cheias de infusões em jazz, no seu novo EP "Doin' Bits". Este fim de semana foi possível escutar aquela que quiçá nos ficará mais na memória. "Knickerbocker Ave", é a segunda e segue com uns ritmos só possíveis sonhos ou escapatórias da realidade no dia-a-dia. A voz de Common em "I Used To Love H.E.R." diz:

She had so much soul...
She hit me in the heart
She had so much soul...
Boy, I tell ya, I miss her

play.

O release vem na editora britânica "Shall Not Fade" com uma colaboração de luxo: Frits Wentink que mixa a homónima da compilação: "Doin' Bits". Sonhos. O EP, com data de lançamento para 17 deste mês, junta quatro faixas e mistura momentos jazzy e sentimentais, melhor apreciados numa pista de dança. O seu preview antevê um Agosto melhor.

notas

Francisco Espregueira

When you see somethin' ill... you know what I mean... that shit is woow

Batida de "93 til' Infinity" dos Souls of Mischief. Todas as rimas com o woow carregado no final. Homenagem em cru! purpan. - more or less. (x smuv.)

Puxando pelo baixo das colunas. eu-IV trabalha com a voz de Devin The Dude em "What a Job" e dá-lhe toques de jazz. eu-IV - Whatajob

Avançando por sons mais suaves e doces. Hip hop Instrumental de qualidade descoberto durante a semana. Para escutar no meio das rotinas diárias. AJMW - Canvas

ross from friends : "the outsiders"

Francisco Espregueira

O último elemento da trilogia desenhada com lançamentos marcados para 28 de Julho: Ross From Friends é o fecho com chave d'ouro. "The Outsiders" é o seu último trabalho, editado pela Magicwire. A expectativa criada por tudo o que faz desde "You'll Understand", coloca-o como um dos nomes do seu género musical que mais destaque teve durante o último ano. Justificado. Tanto por fãs como por parceiros criativos. Um prodígio.

"The Outsiders", que foi lançado fisicamente hoje e que deverá ser lançado aos poucos no online (costuma ser ao contrário), será o seu trabalho mais pensado e "livre". Os seus live sets ecléticos, demonstram um range musical e de influências alargado e isso estará presente aqui. A segunda faixa é um dos pontos altos - já deu para perceber que a quebra em "D1RT BOX" é maravilhosa. E eu gosto de quebras.

Hoje foi dia de "Suzinak", penúltima track do trabalho. Bem sombria, com viagem e guitarras distantes. Batidas a cair como gotas de chuva grossas. Em baixo.

oiôba & xxiii apresentam: baile maracujália

Francisco Espregueira

Dia 26 de Julho é amanhã. No Base a marca de biquinis Oiôba, em parceria com a nossa conhecida editora portuense XXIII, apresenta Baile Maracujália.

Por dentro do movimento, O Sótão, terá o prazer de estar presente e curtir nas ondas de Petit Piment, SHAKA LION e NOIA. Lembranças de todos eles na minha biblioteca sonora. BENT é novidade!

Mas antes lembro-me de ficar encantado com o posicionamento da marca Oiôba. Lembro-me deste vídeo:

Petit Piment vem de França com sotaque português abrasileirado. Lembro-me também quando me passou uma tracklist de uma das suas mix's... Doçura, com música carregada de sensualidade. A tal da Malandragem Suave.

Lembro-me de SHAKA me apresentar ao Sángo... gigante do movimento. Lembro-me do seu set em Lisboa e de entrar na sala e ouvir NxWorries. Boa onda. Poder. E sensualidade, claro, sobrevoando a quem baila. Mestre.

E NOIA, em casa, na sua cidade. Quantas vezes já não viciei em reposts seus no Soundcloud. Provavelmente possuidora de uma das maiores audiotecas dos ritmos nesta onda. Melhor escolha? Impossível. Idealista: a XXIII é, também, sua.

E BENT. Lembro-me de há poucos instantes a XXIII me mostrar BENT. Faixa. Sángo & Waldo. "Out". Jay-Z. "99 Problems". Conquistado. A voar do work para te ver também.

 

Vai ser muito baile. Muito Ritmo. Muito Baixo. E eu vou estar lá tipo "Sábio do Barraco".

PS: obrigado Sansai. Este som é da hora.

playlist #82

Francisco Espregueira

Primeiro, a bela "Claudi".

Depois a continuação da semana que acabou, com "The Feels", incluído no upcoming e aguardado "It Ain't Easy" de Hidden Spheres. Anthony Fade teve um magnífico release no mês passado, trazendo duas para esta lista, que se complementam: "What I Need" e "Brick Street".

Segue-se Leon Vynehall com um clássico. "This is The Place" é intemporal. "Say Yes" de Deejay Astral é uma homenagem justa ao clássico com o mesmo das Floetry. Por fim, a nova do mágico Ross From Friends - novidades seguem-se para os seus lados.

hidden spheres: "it ain't easy"

Francisco Espregueira

House & Plants: o belo género com que Hidden Spheres classifica o seu EP, "It Ain't Easy". E é assim que soam estas faixas. A segunda parte da trilogia das quintas feiras de Julho, recebe um dos habitués do Sótão. Dia 28 é também dia desta release.

Depois de dois grandes sucessos ("Waiting" e "By & Bye") lançados pela britânica Distant Hawaii, Hidden Spheres transfere-se para a editora mãe: a Lobster Theremin. "It Ain't Easy" contém quatro faixas de derreter corações, mantendo-se fiel à sua marca de suavidades sonoras. 

A abertura do EP define o mood impondo um ritmo profundamente meditativo. Os padrões naturais da batida são cruzados por melodias e vozes relaxantes, enquanto o sol desliza a linha do horizonte. Curiosidade enorme acerca da segunda faixa... ainda não lançada mas com os seus perfumes no preview do EP. Soa a uma casa com muitas plantas. House & Plants.

playlist #81

Francisco Espregueira

Melancolia de início. Letra bela de Biig Piig e a triste batida de "rua das flores" de Konteks.

Depois as ondas de baixa fidelidade nas produções de eu-IV e do feitiçeiro Knxwledge. Outros tempos, outros mandamentos sonoros nestas duas. Jay Z, na sua Golden Era, a dar uns toques no "Return to the Golden Era" de Awon & Phoniks, álbum habitual por aqui.

Mais baixos e upbeat's com a entrada da noite. Unda de Sango, sempre o acompanharemos. Depois de "Mona Lisa", a nova de Joey Bada$$ - "500 Benz" é produzido por Statik Selektah e isso basta-me para saber que o play valerá a pena.

"Linguistics" é para ouvir mais tarde. A outras rotações e com acompanhamentos.

laurence guy: "saw you for the first time"

Francisco Espregueira

Durante este mês, e às quintas-feiras, o Sótão será lugar de música house do mais alto quilate. O próximo dia 28 de julho trará para o mercado vários trabalhos de produtores, que nos últimos tempos têm marcado as playlists dos mais fiéis a este género. Pózinhos de lo-fi e jazz, mas sobretudo muito boa a onda, agora que o verão se intensifica. Estes sons, nos fins de tarde do bom tempo, ganharão um corpo diferente. O primeiro da trilogia é Laurence Guy.

"Saw You for the First Time" significa um retorno e poderá ser mesmo o seu melhor trabalho à data, mesmo sendo difícil de superar os excelentes "Kojak E.P." e "Thinking of You" - a faixa que o lançou na ribalta. Com release marcado para 28 de julho, eleva o nível, com atenção a tantos detalhes sublimes.

Highlights: "Saw You for The First Time" e "Claudi". Seguidas e opostas. A primeira com um ritmo certo em crescendo até às vozes e à trompete. A segunda não tem batida. Não necessita dela. Tem uma aura especial e distinta.

O play em baixo é altamente recomendável. Até à próxima quinta feira para mais sonoridades deste valor.

notas

Francisco Espregueira

The French Connection.

A segunda faixa do majestoso álbum "Clin d'oeil" dos Jazz Liberatorz é suave. Toca e relaxa quem a escuta. No mundo do Sótão isto é um clássico. O refrão entra, a flauta serpenteia pelos baixos e é impossível não sentir a boa energia que tem.

Meti no carro um CD antigo, gravado por mim, que começava com esta faixa. Os primeiros acordes da guitarra teleportam-me para trás no tempo. O suave toque do saxo... A entrada do piano seguida do baixo e da batida. Depois, a flauta.

just get in the rhythm with everything you got...

Duas faixas que revisito, de duas bandas francesas que educaram o hip hop do Sótão. A adolescência lá vai, fica a música que a acompanhou. Por um milésimo de segundo viajo no tempo para sentir exactamente o que vivi a dado momento quando as escutava. Lembro-me de sentir o flow das flautas.

afro chronicles : volume one

Francisco Espregueira

Este primeiro volume de "Afro Chronicles" chega-me pela mão da coletividade londrina Touching Bass, uma família de disciplos da música de alma negra. Ao longo de 12 faixas originais, um conjunto talentoso de artistas, forma aqui um trabalho prazeroso de escutar e coeso ao ponto de parecer liderado por um único maestro. Talvez sim, liderado por um único set of mind e por influências comuns entre todos.

O ADN da Touching Bass é demarcado abordando diferentes estilos musicais (sem nunca perder a tal coesão de sonoridades), sempre com faixas capazes cativar os sentidos, Melo-Zed abre as hostes, definindo as frequências em que "Afro Chronicles" andará, e Jake Milliner, acompanhado pela bela voz de Bubblerap, tem um dos melhores momentos do álbum, já por si recheado deles. Outro é "T's Dream" de Molinaro, com uma percurssão que não quero parar de ouvir - atenção ao min 1:03...

Há uma ideia, uma filosofia. O poster de "Afro Chronicles", desenhado por Mason London, transpõe isso mesmo. O  Sótão é lugar para coisas destas. O leitor de vinis, a colecção deles na prateleira, umas cervejas, boa gente e a noite lá fora. Aconselho o scroll down por esta página e pelos 12 posters que contam uma história. Podia ser a deste blog. Dizem eles, que este projeto da Touching Bass surgiu por acidente... como talvez todas as melhores coisas da vida.

It’s also a homage to the endz and space, concrete jungle meeting cosmic; two elements which influence us greatly.

Abençoado por "Afro Chronicles" e pela sua textura negra, mando isto do Sótão pró infinito. Merece ser escutado.