kendrick lamar - fearless (feat. nas)
Francisco Espregueira
Check this out:
Mixed by DJ Forgotten
Letras de:
Sia - The Greatest ft. Kendrick Lamar
Nas - Blaze a 50
🔥🔥🔥🔥🔥
Use the form on the right to contact us.
You can edit the text in this area, and change where the contact form on the right submits to, by entering edit mode using the modes on the bottom right.
Rua Álvaro Gomes, 89, 4º Esq
Porto
Portugal
+351916574834
Webmagazine and record label on underground house music & contemporary jazz. We're about music released by independent artists and labels.
Daily Magazine on Underground House Music, Broken Beat, Contemporary Jazz & Soulful Vibes
Check this out:
Mixed by DJ Forgotten
Letras de:
Sia - The Greatest ft. Kendrick Lamar
Nas - Blaze a 50
🔥🔥🔥🔥🔥
Gosto tanto da intro de "Tolle". "You can use a simple criteria: ask yourself - Is there joy, ease and lightness in what I'm doing?".
"Joy, Ease, Lightness" é um EP de 4 faixas que aponta às pistas de dança mas com uma consciência meditativa que vai para lá da disco. Há, então, um novo tipo que chega ao Sótão.
Quem é Dan Kye?
Já explico. Jordan Rakei apareceu na vasta cena de música londrina no Ano Novo de 2014. Depois de um voo de 24 horas que o levou até ao outro lado do mundo, o australiano brindou de imediato ao que daí prá frente haveria de aparecer.
Fast forward dois anos e Jordan fez fluir a sua música por Londres, pela Europa, ganhando fãs e os aplausos de inúmeros tastemakers e críticos. Após ter lançado este ano um dos melhores álbuns que guardo, "Cloak", Rakei necessitava de um output diferente para a sua inesgotável criatividade e imaginação. Para um músico com tanta falta de constragimentos estilísticos, uma só persona nunca seria suficiente... Apresento-vos Dan Kye.
Mais Jordan Rakei, AQUI!
TÂCHES - Mi Destino (feat. INGA)
Com quase dois anos de blog no bolso, chego à #62 com sensibilidades apuradas.
Reconheço de imediato "93 til' Infinity" em "Tape 003". Vibro com a entrada do bass em "No Other". Paperkraft constrói tudo bem... deixando a expectativa crescer. Brilhante remix do tuga Moullinex sobre "Winter In America" de Gil Scott-Heron sucedido de ritmos que apontam às pistas de dança. "Back On The Boulevard" e "100 Fruité" recheiam de alma a lista, seguindo ao seu ritmo com duas faixas do mais recente EP de Dan Kye, que conta com a colaboração da distinta voz de Jordan Rakei.
"That's how we chil from..."
“Sabendo que eu fico a olhar
com malícia.
A sua pele preta
com malícia.
Seus olhos azuis
com malícia
Seu sorriso branco
com malícia.
Seu corpo todo enfim,
com malícia.”
Jorge Ben - Menina Mulher da Pele Preta
"LIT" são as iniciais de Lost In Translation, um novíssimo álbum que funciona como uma polaroid daquilo que tanto Bluestaeb (na produção) como JuJu Rogers (nas palavras) conseguiram durante 15' & 16'. "Rouba" o seu título à longa-metragem de Sofia Coppola, mas há um sentido diferente na expressão explorada aqui. "LIT" é sim, uma metáfora para a desconexão existente nas tendências da nossa sociedade em geral e, especialmente, do hip hop como música de intervenção urbana.
Ambos demonstram a sua perspectiva de forma musical... Esta inclui sem dúvida a progressão, a analogia , a humanidade nas sonoridades e novas fórmulas, novos caminhos. Trazendo o elemento live para as produções, com músicos ao vivo nas gravações, diferenciam-se e refinam as suas influências por esses trilhos inexplorados.
JuJu vai falando de questões importantes durante as suas intervenções enquanto a mestria de Bluestaeb conduz o álbum de forma sublime.
"LIT" é conteúdo.
Freddie Joachim - Lately
Para quem segue os caminhos da música eletrónica, mais concretamente os do deep house, Mall Grab não é novidade nenhuma. O australiano tem atraído focos de luz para si, sendo hoje uma das rising stars deste género, que agora tantas vezes roda no Sótão. Ele é, sem margem para dúvidas um dos responsáveis.
Saudando-nos da costeira cidade de Newcastle, Australia, Mall Grab traz um house nebuloso de apelo quase universal! É sem surpresa que este jovem passou das suas produções caseiras junto à praia para as pistas de dança deste mundo fora. Confiram aqui, sentados n'o Sótão!
“You should think of ahmm... my... work as wordless sound poems.”
Ross From Friends - Live
“Boy... that... that was... terrific!”
A nova plataforma "Molten Jets" lançou o mês passado a primeira sessão gravada em vivo (como deve ser) de Ross From Friends. ♥. Sem mais nada para dizer, pois neste domingo não há playlist. Apenas isto. 40 minutos de fogo.
O reconhecimento à escala mundial ganho por Rodrigo Amarante com o tema "Tuyo" da série "Narcos" é mais do que justo. No seu álbum "Cavalo" há uma balada repleta de beleza. Embala, hipnotiza e fascina. "Irene"
Rodrigo Amarante - "Irene"
“Saudade eu te matei de fome
E tarde eu te enterrei com a mágoa”
Dou mais uma vez o espaço do Sótão para A Tribe Called Quest.. O último álbum reavivou-me o amor que lhes guardo. Viajo até 1993, para ouvir o diálogo entre Q-Tip e Phife Dawg em "Check The Rime", retirado do álbum "The Low End Theory". Na primeira aparição televisiva de sempre, dizer que ATCQ "partiram a loiça toda" é pouco. No saudoso programa de Letterman, no dia 28/01/93 , a conversa começou assim:
Q-Tip: Back in the days on the Boulevard of Linden, we used to kick routines and presence was fittin'. It was I, The Abstract...
Phife: And me the five footer. I kicks the mad style so step off the frankfurter.
Q-Tip: Yo, Phife, you remember that routine that we used to make spiffy like Mr. Clean?
Phife: Umm, umm, a tidbit, umm, a smidgen. I don't get the message so you gots to run the pigeon.
Q-Tip: You on point, Band?
Band: All the time!
Q-Tip: You on point, Band?
Band: All the time!
Q-Tip: You on point, Band?
Band: All the time!
Q-Tip: Here's his mic, Phife drop your rhymes...
A Tribe Called Quest - "Check The Rime" (Live at Letterman) (Debut on TV)
Phife: Here's a funky introduction of how nice I am.
Descontinuei os throwbacks por algum tempo, falha minha. Metade do meu tempo é passado nos anos 90' do hip hop. Essas raízes têm te de ter um output aqui. ✌
Pah... este tipo andava aí sempre aparecer no meu stream do soundcloud. Talvez o tenha ouvido uma vez sem ficar com "aquela" impressão. E então fui fazendo-me difícil de conquistar. O seu nome associou-se ao da Jakarta Records, que é só uma das maiores fontes de boa música do Sótão. Mas eu... difícil.
E fui ouvindo e ouvindo. E o puto tem consistência rapando em cima de beats de alto quilate. E escolhê-los é ter sabedoria. E depois há dias como o de ontem no Sótão. Com um frio do caralho lá fora, preciso daquele momento cozy (☕). E redescubro Ben Beal. Derretido, encontro nele uma dezena de faixas que começo a adorar. E aí vão 5.
Slum Village - Sentimental Love
Este domingo não poderia ser mais frutífero em termos de música a passar no Sótão.
A primeira da lista #61 merece um destaque. "Fkku" é a última faixa do magnífico álbum "Yes Lawd!" dos NxWorries e diz coisas inacreditáveis...
“I hope they come up with a new ass whooping just for you”
NxWorries - Fkku
Produzida por Knxwledge, que dá seguimento à lista com "googlekrhome_". Slum Village volta sempre a entrar cá em cima de qualquer forma e "tinder samurai" tem uma letra fantástica. Depois, melodias e melancolias... O sample de "Irene" em "Saudade" que Dillaz reconstrói liricamente, acabando com a voz de Cesária Évora. ✌
O diálogo a três, entre Phife Dawg (que já não estava entre nós na data de lançamento do último álbum), Q-Tip e Busta Rhymes cheia de expressão jamaicanas é qualquer coisa... como um coroar da carreira de autênticos reis nisto de fazer hip hop.
[Phife] - Yo, A-T-C-Q, Massive and Crew / Bars to any beat, we beat the beat for true / Massengale's MC's, you smell like pussy stew / Don't let it be you, man up my youth
Q-Tip - Phife, you should've spoke of, man you're in the mode of / Leave that to me, el-Hajj Malik / The man with a plan who made it real for us all / Like Marauders on a mission when we killin' dance halls
[Phife] - Mmm, saga boy Trini man / Ride out when mic's in mi hand / Loved all of mi fans, one two three, dem all of the gang
Busta - With a couple pound a weed and a couple dollar van / Hmm, broke pockets, find another plan / Yeah, [cyan dun], push up oonoo man
Q-Tip - And big up the sound man
Busta - dibby dibby DJ walk
[Phife] - Ayo Bus with them a talk
Busta - They don't want no prob, they don't want no issue / Outline them in bloodclat chalk
Q-Tip - Earlier in the night when we bring out the music / With a box and band killer sound boy movement / Live and direct when it all goes down
Busta - You an idiot boy, you don't wanna fuck around
[Phife] - Big tune make the world round
Busta - Make way for the sound boy crown
[Phife] - Don't you know we're the wickedest sound?
Busta - One box off in your face make a sound boy frown...
Cardosu - Orla
"Ela é meu esquema"
Preparei uma roda eletrónica para curar maus humores no silêncio domingueiro deste Sótão. Acabo por não abrir o computador para escrever e vou caindo nos tons melancólicos de "U". Quando deixa de existir percepção do que é sonho ou real percebo que só tenho que me deixar levar.
“(hm)
here’s something you don’t know about (ey)
I delete your number when I go out
see at the bottom of the bottle when your bottom comes to my eye
I’mma put my phone out, no doubt
nothing colder than oslo in november
your warmth’s gettin hard not to remember (it’s like)
I can honor how we decided to end it (or)
hit quick dial and surrender, bury the hatchet (hm)
deep in that fertile soil, that thing you do with your - (ss)
that’s personal (yo), straight up and vertical
the coupe is cool when the bird’s flown
word is sippin merlot alone, that’s how I go (ey)
that’s how I go (ey)
merlot
this burgundy is dark, there’s something in the dark
I’m just...
(hm)
walking home, dough low
another night in the o-s-l-o
another night in the o
I’m just walking, walking home
in the o-s-l-o, dough low
♒ ♒ ♒”
Quando abri aquelas gavetas naquele quarto já conhecia por alto DJ Cam. A "Rebirth of Cool" era, e continua a ser, daquelas faixas "minhas". "Minha" porque contém o feeling que quero sempre. Lá na gaveta estava um CD: "DJ Cam Playlist".
Enquanto voltava a casa pus o CD a tocar no carro e quando cheguei às faixas 7 e 8 subi o volume. Uns anos mais tarde haveria de o dar a alguém a quem nunca poderia sequer pedir para valorizá-lo da forma que valorizo...
Ficaram comigo a 7 e a 8, principalmente. "Minhas".
7. Athletic Mic League - RU?
8. The Likwit Junkies - One Day Away
Houve certos artistas que tive o prazer de ouvir incontáveis vezes, de um modo louco e obssessivo, durante este ano. No entanto, não haverá nenhum com quem me tenha identificado tanto do que Ivan Ave. Depois de ser introduzido a "The Circle", depois de ouvir por inteiro o álbum "Helping Hands", percebi que Ivan Ave tinha algo muito característico com o qual me relaciono imediatamente.
As influências base para a sua arte são evidentes, percorrendo o jazz, a soul e o funk de câmara lenta - louros devidos também aos produtores a quem se foi associando. E eu, super influenciado pela forma abstrata de partilhar a mensagem e pela maneira como percorre as batidas com a sua voz. Deixando aqueles 'huh's' e 'nah's' nos fins de versos... Na verdade, conheçê-lo mais a fundo e ter passado uma audição atenta por tudo o que fez para trás, abriu-me a porta a novos artistas e às respectivas colectividades e editoras, a novas sonoridades e abordagens. Malta talentosa e desconhecida do grande público.
Junto então ao blog muitos desses nomes, enquanto vou curtindo por aqui na minha paz. Olho para a lista e orgulho-me. Entre colaborações e faixas a solo, um denominador comum: Ivan Ave!
"Do you realize this generation doesn't have slow jams at parties? This is partly why men don't know how to talk to women anymore."
PS: a obra prima de Ivan Ave chama-se "Helping Hands" e está aqui!