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Webmagazine and record label on underground house music & contemporary jazz. We're about music released by independent artists and labels.

Content

Daily Magazine on Underground House Music, Broken Beat, Contemporary Jazz & Soulful Vibes

Filtering by Category: R&B

kali uchis - "after the storm"

Francisco Espregueira

Kali Uchis e as suas boas companhias - Tyler, The Creator & Bootsy Collins - tem aquele que é, provavelmente, o som do momento no Sótão. Tanto na versão original, para ouvir no quarto, como no edit de Kartell, para vibrar na pista.

Magnífica produção dos BADBADNOTGOOD...

Ah
Whatever goes around
Eventually comes back to you
So you gotta be careful, baby
And look both ways
Before you cross my mind

fabriccio: "jungle"

Francisco Espregueira

O final do ano traz uma das maiores surpresas da música brasileira dos últimos tempos. Fabriccio lança "Jungle" e desponta como uma das promessas da black music do universo da língua portuguesa.  "Jungle" remete para mais de um sentido. Um deles é justamente o da mudança do cantor para São Paulo. Cidade de dimensões infinitas. Uma selva urbana.

Lançado pela Indigo Music Production, o álbum tem 13 faixas carregadas de r&b e soul. "Teu Pretim" a primeira do álbum é também o single de introdução. O vídeo aqui nesta prateleira deixa a água na boca dos desconfiados que não irão ao clique tão facilmente no play de baixo.

Uns toquezinhos de D'Angelo... uns pianos de Tim Maia... moderno, clássico e ao mesmo tempo. "Amor e Som" segue dando a receita para momentos bons. Esses, sim. Depois "Jungle" continua a descer a nós com ritmo, com baixo, com alma em letras de inesgotável imaginação, sensualidade e herança "preta".

no flow do r&b
vivendo de amor e som
só amor e som...
só amor e som...
e um kilo do bom...

children of zeus: "the story so far..."

Francisco Espregueira

A First Word Records estará concerteza cheia de orgulho em apresentar "The Story So Far...". Diretamente de cena musical de Manchester, os Children of Zeus regressam ao Sótão com um EP de qualidade nas ondas do hip hop e da soul music.

Os Children of Zeus iniciaram finalmente o processo de criar um álbum. Este EP é a compilação do que foi produzido por Konny Kon e Tyler Daley durante a última década, que os fez ganhar uma base de seguidores e que introduz o que se segue para quem ainda não os conhece. Contém novas faixas - muita onda em "Smoke With Me", poder em "Crown". As fan-favorites, como "Still Standing" e "No Strings Attached" seguem junto. Tudo compilado numa colecção de música hip hop e soul repleta de pureza.

O primeiro álbum, com novas, cairá algures por 2018. 
Esta colecção é o fim do primeiro capítulo. É o prólogo.
No tempo certo, esta é a história até agora. Em vinil e digital.

nxworries - "best one (remix)"

Francisco Espregueira

I hope I never have to cut you off (Best love)

Diretamente para aqui, o remix de "Best One" dos NxWorries. Anderson Paak dá voz ao inconfundível estilo de produção de Knxwledge. O estatuto de lendários não oferece discussão.

O final do video clip de "Scared Money" é fascínio puro. Um court de basquetebol à beira-mar e o céu completamente azul. Paak e Knxwledge posam sem consideração pelos demais mortais.

Desde o momento em que vi esse snippet que espero por este remix. E hoje chegou, com a confirmação de que os NxWorries vão seguir a elevar a barra nos próximos tempos. Um álbum completo de reintrepretações do fantástico "Yes Lawd!" está para breve.

notas

Francisco Espregueira

"Rains Clear" de MANIKMC cresce à medida que os instrumentos vão entrando em cena... Primeiro, e com sotaque carregado, a voz; depois, no hook, vibram as paredes assim que o baixo entra. Fluidez. "Because that's the mantra that we live by, yeah... and that's energy that leaves us".

JGrrey vive também sob esse mantra de fluidez. Tem lugar aqui, via COLORS BERLIN. A produção soa como uma mistura de cartoon com r&b moderno. A letra fala de cores. "Blue and silver and pink, red are all the things we've said, and I'll die tonight in colors". Grey can't fade.

notas

Francisco Espregueira

//

Colaboração Sángo com VHOOR e JLZ. Com naturalidade. Bom, falamos de um dos produtores mais requisitados do mundo e de dois jovens brasileiros a produzir diariamente, na vanguarda do movimento favela trap. Resultado: "Pra Ela" é um sonho.

//

"Hoodrich Vol.3" da britânica IAMDDB é a afirmação de uma artista que vai ficando conhecida mundo fora. Estilo único, flow indescritível. O single, e ponto alto, do novo projecto chama-se "Shade". Keepin' it G'.

mahalia: "sober"

Francisco Espregueira

Essa vibe dos 90'...

Mahalia tem o fator. Dezoito anos crescidos em Leicester. Influências R&B claras no boom-bap-beat desta "Sober". A mensagem para o ex vai mordendo suavemente. Depois de um par de EP's e de "Diary Of Me", as luzes acendem. Aqui, apagam-se...

I’ve been at this party for some time now
Sippin’ on Bacardi ‘til it runs out

terrace martin presents: the pollyseeds - "sounds of crenshaw vol. 1"

Francisco Espregueira

Durante mais de uma década, o produtor e multi-intrumentalista Terrace Martin foi a ligação do jazz da costa oeste americana com o seu hip hop. O "missing link" entre artistas como Kendrick Lamar (para quem trabalhou em inúmeras músicas) e Snoop Dogg com outros como Robert Glasper. "The Sounds of Crenshaw Vol. 1" é nos introduzido por ele. E traz uma das faixas do momento.

"Intentions" é a perfeição de um churrasco ou de uma festa. É um hit com força, impossível de não disfrutar. Chachi faz o seu rap com uma suavidade e uma onda difícil de bater. O vídeo é a representação de tudo isto.

don’t mind my bad intentions...
but you have my attention

"Sounds Of Crenshaw Vol. 1" vai sendo descoberto agora. Nos campos do Jazz, do R&B e do Neo Soul com colaborações fortíssimas, ou não fosse ele, Terrace Martin, uma grande colaboração em tantos outros projetos.

carlos do complexo: "pós-oceano"

Francisco Espregueira

"Pós-Oceano" é um pequeno EP de quase oito minutos de crítica social ao contexto brasileiro e faveleiro. "Pós-Oceano" é uma pequena história com curtas gravações de um dia como outro qualquer nesse contexto e nessa realidade. "Pós-Oceano" é uma viagem pelo Atlântico para uma realidade que não conheço, que está alojada no meu imaginário, fruto do cinema e da música. De lá. "Pós-Oceano".

A viagem abre, conceptualmente, em "Engenho da Rainha", versão alternativa à faixa com o mesmo nome do último álbum de Sángo. Ele próprio trata da percurssão nessa. "Pra Sempre" fecha, mantendo a herança e os toques de ritmos e baixo.

Carlos é um dos mais talentosos e visionários produtores que já passaram por aqui no Sótão. A percepção da sua própria cultura, aqui retratada.

Após o oceano, você é livre.
Continue nadando contra a maré.

/////

Não irei vender,
ninguém no mundo pode pagar o preço que nossa cultura vale.
— Carlos

oiôba & xxiii apresentam: baile maracujália

Francisco Espregueira

Dia 26 de Julho é amanhã. No Base a marca de biquinis Oiôba, em parceria com a nossa conhecida editora portuense XXIII, apresenta Baile Maracujália.

Por dentro do movimento, O Sótão, terá o prazer de estar presente e curtir nas ondas de Petit Piment, SHAKA LION e NOIA. Lembranças de todos eles na minha biblioteca sonora. BENT é novidade!

Mas antes lembro-me de ficar encantado com o posicionamento da marca Oiôba. Lembro-me deste vídeo:

Petit Piment vem de França com sotaque português abrasileirado. Lembro-me também quando me passou uma tracklist de uma das suas mix's... Doçura, com música carregada de sensualidade. A tal da Malandragem Suave.

Lembro-me de SHAKA me apresentar ao Sángo... gigante do movimento. Lembro-me do seu set em Lisboa e de entrar na sala e ouvir NxWorries. Boa onda. Poder. E sensualidade, claro, sobrevoando a quem baila. Mestre.

E NOIA, em casa, na sua cidade. Quantas vezes já não viciei em reposts seus no Soundcloud. Provavelmente possuidora de uma das maiores audiotecas dos ritmos nesta onda. Melhor escolha? Impossível. Idealista: a XXIII é, também, sua.

E BENT. Lembro-me de há poucos instantes a XXIII me mostrar BENT. Faixa. Sángo & Waldo. "Out". Jay-Z. "99 Problems". Conquistado. A voar do work para te ver também.

 

Vai ser muito baile. Muito Ritmo. Muito Baixo. E eu vou estar lá tipo "Sábio do Barraco".

PS: obrigado Sansai. Este som é da hora.

afro chronicles : volume one

Francisco Espregueira

Este primeiro volume de "Afro Chronicles" chega-me pela mão da coletividade londrina Touching Bass, uma família de disciplos da música de alma negra. Ao longo de 12 faixas originais, um conjunto talentoso de artistas, forma aqui um trabalho prazeroso de escutar e coeso ao ponto de parecer liderado por um único maestro. Talvez sim, liderado por um único set of mind e por influências comuns entre todos.

O ADN da Touching Bass é demarcado abordando diferentes estilos musicais (sem nunca perder a tal coesão de sonoridades), sempre com faixas capazes cativar os sentidos, Melo-Zed abre as hostes, definindo as frequências em que "Afro Chronicles" andará, e Jake Milliner, acompanhado pela bela voz de Bubblerap, tem um dos melhores momentos do álbum, já por si recheado deles. Outro é "T's Dream" de Molinaro, com uma percurssão que não quero parar de ouvir - atenção ao min 1:03...

Há uma ideia, uma filosofia. O poster de "Afro Chronicles", desenhado por Mason London, transpõe isso mesmo. O  Sótão é lugar para coisas destas. O leitor de vinis, a colecção deles na prateleira, umas cervejas, boa gente e a noite lá fora. Aconselho o scroll down por esta página e pelos 12 posters que contam uma história. Podia ser a deste blog. Dizem eles, que este projeto da Touching Bass surgiu por acidente... como talvez todas as melhores coisas da vida.

It’s also a homage to the endz and space, concrete jungle meeting cosmic; two elements which influence us greatly.

Abençoado por "Afro Chronicles" e pela sua textura negra, mando isto do Sótão pró infinito. Merece ser escutado.

iam ddb

Francisco Espregueira

keep it g, of course...

O mote de IAM DDB refere-se ao amor que um deve manter por si próprio e pelos que o rodeiam mais proximamente, puxando da inicial de gangsta para reforçar o respeito devido a todos os que têm um similar background. 

Vai entoando a frase por diversas vezes ao longo das suas músicas - como que se relembrando da linha que segue - na sua doce voz que lhes confere um tom de jazz urbano. Explorando o seu atrevimento lírico através dessa sua voz, em cima de produções obscuramente atraentes, IAM DDB tem definitivamente um toque próprio.

"Wavey, soothing and freeing", as três palavras com que define a sua arte.

Tem neste momento dois EP's editados ("WAEVEYBBY VOLUME 1", de 2016, e "Vibe, Volume 2", de 2017) e uma dezena de faixas avulsas, cheias de colaborações de nomes novos da cena hip hop e soul britânica, mais precisamente vindos de Manchester, a sua cidade, onde tudo parece muito inspirado por estes dias. IAM DDB não pára, e desde de 2016 que vem garantindo a marca do seu nome a cada release que faz. A música "Leaned Out", com INKA, é uma das melhores coisas que se escutou por aqui nos últimos tempos.

You think you’re the wave I beg to differ
I, inherited the wave I am different cloths, different prices, different scars
Different, seduction, abduction

Ainda a descobrir cada detalhe - e a deixar-se seduzir por eles - tomarei o moto: keep it g. of course.

biig piig

Francisco Espregueira

A fluída fusão de elementos de R&B e hip hop com uns subtis e ocultos toques de jazz conseguidos pela britânica Jess Smyth que esculpiu um estilo tão próprio. A performance na influente plataforma para desconhecidos artistas COLORS BERLIN, agitou as águas da sua precoce carreira, que segue sob o pseudónimo de Biig Piig. Agitou também os meus últimos dias, em que me debrucei sobre as escassas faixas de sua autoria que por aí circulam.

Look tão próprio também...

A sua voz sopra suavemente pequenas histórias em cima de produções perfeitas para as horas em que a calma impera. Mantendo um tom liberto, pessoal e honesto nas suas palavras, Biig Piig intenciona provocar um sentimento livre de julgamentos e convidar-nos a dissipar nas melodias.

Atualmente a trabalhar no seu primeiro EP, tem no Sótão um dos primeiros lugares onde se escutará todas as suas historinhas tão bem contadas.

buddy & kaytranada: "ocean & montana"

Francisco Espregueira

Abusado, Buddy junta-se ao mágico Kaytranada para lançar "Ocean & Montana", pequeno EP de cinco faixas que puxa pelos pontos fortes de cada um. E cheia de picante - bem ao estilo de GoldLink -, flui a voz de Buddy sobre os ritmos tão característico de Kaytra....

"Ocean" corresponderá a Compton, em sunny LA, berço de tantos e tantos mestres do hip hop e berço de Buddy. "Montana" a Montreal no Canada, origem do produtor do ano, que tem projetos com nomes como Pharell em vista. E quando ele era só conhecido no Soundcloud? Já foi assim há tanto tempo? Não, não foi. E Buddy, depois deste EP, depois de "Shine" também, para lá caminha. Assisto a tudo em posição privilegiada.

"Ocean & Montana" é um projeto que não necessita de intervenção exterior. Os dois complementam-se, rebentando colunas em cinco faixas. Ou melhor, quatro... já que "World of Wonders" acalma um pouco a cena, parecendo mesmo estar fora do contexto deste EP.

Escutar o resto, significa acelerar rumo ao perigo de sorriso rasgado. Louco... fantástico.

joyce wrice : "good morning"

Francisco Espregueira

Não me lembro muito bem dos anos 90'. Soará a algo como "Good Morning" da linda Joyce Wrice, cuja cassete já encomendei. Sim, cassete. E o som que sairá de lá será de tão baixa fidelidade, que me trará flashbacks de tempos em que a MTV ainda tocava clips de R&B e a Ecko era a marca de streetwear mais popular mundo fora.

"Good Morning" é um verdadeiro hit. E Joyce, um amor... Após "Rocket Science", em colaboração com Kay Franklin e uns EP's produzidos pelo mágico Mndsgn, "Good Morning" é a música que a levará ao estrelato. Tiques de Brandy e Aaliyah, uma letra sexy.... e uma voz sublime. Para a produção, a cargo de Jamma-Dee, não encontro fieis adjectivos.

A cassete inclui várias versões da faixa, com destaque para os remixes de Benedek e de Mndsgn, cada um no seu estilo próprio. Sem fugirem a escapatória para outros tempos que a música representa. "Swarvy Redux" é doce... pausada, para que Joyce Wrice possa mostrar todo o seu talento. Doce talento...

Uma das músicas de 17' podia ser de 97':

7oclock in the morning
all I want you to do
is get on top of me