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Webmagazine and record label on underground house music & contemporary jazz. We're about music released by independent artists and labels.

Content

Daily Magazine on Underground House Music, Broken Beat, Contemporary Jazz & Soulful Vibes

devaloop: "from the bits to the cosmos"

Francisco Espregueira

"From The Bits To The Cosmos" é o álbum de debut de Devaloop, carregado de colaborações multilingues do mais alto quilate, lançando inúmeros MC's desconhecidos. Editado pela produtora alemã Radio Juicy, o trabalho de Devaloop apresenta 16 artistas diferentes, explorando detalhadamente a cena hip hop/rap underground, que se vai passando em várias cidades espalhadas pelo mundo. 

Devaloop está como um maestro. Definindo através das suas produções, o cenário em que cada um dos seus colaboradores entra. Todas juntas, são 14 faixas com uma vibe relaxada e repleta de sons bem vintage, que nos trazem de volta à era d'ouro do hip hop. Destaque d'O Sótão para o poder "Ya No (feat. Emblema)" e a sua hook alucinante.

Ya no soy tu
Tu ya no eres mi
Ya no hay otros ya
Y ya no vivo allí

playlist #91

Francisco Espregueira

A #91 segue com seis novidades e um underground classic pelo meio - "Doomsday", com o inesquecível sample de "Kiss of Life" de Sade, é um momento de quebra entre as novidades de Verbz, Psalm//Trees, Ridm, ntourage e do druida Knxwledge. O fecho do fim de semana no Sótão pertence-lhe. O início a cargo de uma faixa que tem uns miseros duzentos plays no soundcloud. Diria que em breve terá bastantes mais...

notas

Francisco Espregueira

Viajando atrás no tempo. Hip Hop d'ouro.

Pela mão de um dos produtores mais seguidos e mias influenciadores que pairam pelo Soundcloud. Com horas e horas de bpm's baixas, leva-nos pelos meandros daquilo que melhor foi feito no género por esses anos. Ntourage pega em "Paper Thin" de Bahamadia e dá-lhe o seu toque. De 1996 até 2017, são vinte um anos.

Há vinte e dois, em 1995, Milkbone explodia com "Keep It Real". Icónica a batida que suporta a atitude arrasadora no seu flow. Icónico o vídeo na neve de New Jersey. Eras douradas a preto e branco. "Because it's real. It's always real".

feelgood experiment

Francisco Espregueira

Diretamente de Bristol para o Sótão - Feelgood Experiment e todo o jazz que o EP de estreia contém em si. São sete faixas que vão crescendo e que fazem ainda mais sentido quando escutadas juntas. Pela progressividade que têm, pelo ritmo que impõe e retiram com mestria, sempre trazendo um toque especial através da voz de quem as canta.

As harmonias e velocidades vão se alterando ao longo do EP... de "Church" a "Maya", de A a Z. Passando por "Osprey" que tem duas caras, por "Onocee" que desliga as luzes e toca no escuro e por interlúdios com sensações improvisadas, mas coerentes com o conjunto. A última faixa, e single do projeto, é uma ode à poeta e activista Maya Angelou. Um tributo a todos os que demonstram força perante a opressão.

E por aí escutamos Feelgood Experiment. Com este EP de qualidade e partilhando palcos com nomes como Alfa Mist, Ezra Collective, Oscar Jerome, entre outros. Por aí a entrar na cena jazz vibrante que se vive por terras britânicas.

Holly Wellington - Vocals
Alfie Grieve - Trumpet
Russ Machin - Guitar
Henry Binning - Keys
Ollie Horne - Bass
James Vine - Drums

nubya garcia: "nubya's 5ive"

Francisco Espregueira

Um dos mais interessantes projetos de 2017 chega pelo sopro genial da saxofonista e compositora baseada em Londres, Nubya Garcia, que edita a sua primeira compilação de músicas a solo, depois de uma série de colaborações de alto-nível. "Nubya's 5ive" é uma colecção calorosa e calmante de faixas (cinco, de facto, com a sexta a ser um extra) que trazem ecos de jazz misturado com toques de R&B e hip hop. Aqui e ali. No geral, trata-se de uma magnífica exibição de virtuosismo guiada por uma orientação esplêndida que poucos band-leaders conseguiriam hoje.

García lidera, e bem, a excelência dos intrumentistas que a acompanham em "Nubya's 5ive". É malta que se conhece, trabalhando nos projetos um dos outros ao longo dos últimos anos. O cruzamento de todos estes jovens players do UK é a chave para criar e manter uma cultura musical. Algumas dúzias de músicos que trabalham simultaneamente dentro de uma determinada localização geográfica, participando mutuamente nas aventuras de cada um. Obviamente, nada de novo no jazz.

E, de facto, em alguns lugares do mundo o futuro aparenta ser brilhante. No Sótão, com o saxofone de Nubya. Enjoy.

Joe Armon-Jones / Piano (todas as faixas) 
Moses Boyd / Bateria (todas as faixas) 
Daniel Casimir / Baixo (todas as faixas) 
Femi Koloeso / Bateria (faixas 1, 3, 6) 
Sheila Maurice-Grey / Trompete (faixa 1) 
Theon Cross / Tuba (faixas 3, 6)

Nubya García / Saxofone.

playlist #90

Francisco Espregueira

A entrada a cargo de KarmawiN com "Time Grind". Faixa de supremo relaxamento nocturno, continuada por duas produções presentes no Made In Germany da Millenium Jazz Music (o primeiro focou-se em beatmakers do Canadá). Primeiro Adlib Swayze e depois Flitz&Suppe.

Recentemente editado com o selo de qualidade da Radio Juicy, "From The Bits To The Cosmos" é o álbum de debut do produtor Devaloop. "Str8 From Allah" conta com a colaboração de Izreal nas palavras. Descemos umas batidas por minuto para a "fool in love" do britânico Harvs e alguns sentimentos em azuis.

Freddie Joachim colabora com K, Le Maestro na composição de "Sugar" que sampla com mestria o mestre Curtis Mayfield. A acabar, perto da meia-noite, "In The Mid Nite Hour" de Paya homenageia Warren G, Nate Dogg e toda a West Coast. Boa onda em 7 músicas.

ivan ave: "every eye"

Francisco Espregueira

Ao longo de 2017 fomos recolhendo pequenas provas de "Every Eye". O segundo LP de Ivan Ave, depois de "Helping Hands", é uma das mais antecipadas obras do ano em território europeu. O título refere-se aos vários ângulos de visão - aqueles que nós escolhemos e aqueles que escolheram para nós. Ivan Ave vai falando disso durante o álbum, tipo tema recorrente no meio de produções brilhantes influenciadas pelo funk e pelo boogie proveniente dos US na década de 80'. Convite a embarcar numa viagem que vai muito mais além de "Every Eye"... pelo passado com olhos no futuro.

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Ivan Ave e a sua crew correm sozinhos na pista. A simbiose de diferentes produtores  músicos presentes no álbum dá um toque absolutamente original a "Every Eye". Mndsgn e Fredfades (companheiro na editora de Oslo - Mutual Intentions) voltam a contribuir em força. Kaytranada colabora com o lendário Dâm-Funk numa faixa cheia de vapor... Kiefer entra com magia nas teclas, assim como o parceiro próximo Arthur Kay Piene. Dj Harrison & Sir Froderick... a trompete de Kristoffer Eikrem. As combinações são quase infinitas. Funk, boogie, jazz, soul e hip hop para dias e dias. Ivan Ave aventura-se para lá das rimas, cantando nos refrões em estilo próprio.

O álbum não segue um género fixo e paira com leveza em cima de qualquer característica que lhe queiramos apontar. Não falta a sabedoria de Ivan Ave, gravando o disco como se fosse o seu próprio livro de auto-ajuda, lidando com os mecanismos da mente, do coração e do mundo que vê (ou não vê). "Every Eye" segue sim um conceito consistente com o universo de ideias e palavras de Ivan Ave. Musicalmente dinstinto do antecessor "Helping Hands", mas pertencente a esse mesmo universo de criatividade.

E entrando por "Every Eye" vibra todo este Sótão no momento em que é soltado um «hey» e a batida de "Now You See Me" cai... O resto segue pelos trilhos do boogie e do funk, aos quais Ivan Ave adiciona quantidades infinitas de flow. Em "One Eye" ouve-se «one eye open and one eye drifting away». Em "Squint" «don't stare to hard now... all that noise in the corner of your eye». Olhos abertos.

now you see me
now you don’t

twit one: "hay luv"

Francisco Espregueira

Twit One é um dos principais nomes da conceituada escola alemã de hip hop instrumental. O sucessor do aclamado "The Sit-In" está aí. "Hay Luv" é o terceiro projeto individual do produtor e DJ de Colónia, com 15 faixas de pura qualidade instrumental. Algumas colaborações bem metidas introduzem o elemento da voz. Outras, sampladas, contam uma história ao longo da obra. 

 

Em conversa de ocasião com alguém da sua editora, Twit One define "Hay Luv" com simplicidade:

Olski: “Hey Twit, distributor and booking agency just called. They need informations about the album. What can we say?” 

Twit One: “Just tell em: Contains Cool Bap.” 

Olski: “Cool Bap? Sounds good, lets do this!” 

 

"Hay Luv" é álbum para coleccionadores. Cool Bap de altíssimo quilate... play.

notas

Francisco Espregueira

Como habitual, as editoras independentes Londrinas têm vindo a introduzir muita novidade na indústria da música. Por vezes despercebidas no meio de tantas luzes, a elas é devida uma boa quota-parte daquilo a que se chama, com fundo de razão, "influenciar". Originalidade em tons de jazz e soul é o que se segue nestas notas nocturnas.

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1973: Sun Ra grava "Space Is The Place". Mais tarde seria considerada como uma das mais avant-garde experimentações de jazz dos tempos modernos. Em 2017, os Ezra Collective têm na sua versão de "Space Is The Place" o melhor resultado das sessões que nos trouxeram o seu último álbum "Juan Pablo: The Philosopher".

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Os australianos 30/70 têm um novíssimo trabalho nas prateleiras editado pela estabelecida Rhythm International. "Elevate" tem vários pontos altos. Falei deles um pouco por aqui. A faixa de abertura, "Slangin", é uma introdução brilhante, definindo o tom e consistência ao longo das seguintes.

children of zeus: "the story so far..."

Francisco Espregueira

A First Word Records estará concerteza cheia de orgulho em apresentar "The Story So Far...". Diretamente de cena musical de Manchester, os Children of Zeus regressam ao Sótão com um EP de qualidade nas ondas do hip hop e da soul music.

Os Children of Zeus iniciaram finalmente o processo de criar um álbum. Este EP é a compilação do que foi produzido por Konny Kon e Tyler Daley durante a última década, que os fez ganhar uma base de seguidores e que introduz o que se segue para quem ainda não os conhece. Contém novas faixas - muita onda em "Smoke With Me", poder em "Crown". As fan-favorites, como "Still Standing" e "No Strings Attached" seguem junto. Tudo compilado numa colecção de música hip hop e soul repleta de pureza.

O primeiro álbum, com novas, cairá algures por 2018. 
Esta colecção é o fim do primeiro capítulo. É o prólogo.
No tempo certo, esta é a história até agora. Em vinil e digital.

noname - "part 1"

Francisco Espregueira

Noname deixa um mimo e lança a primeira faixa depois da aclamada mixtape "Telefone". De novo seduzido pela menina que docilmente conta histórias como se tivesse uma caveira pousada na cabeça. Doce e crua.

Muito recomendável o play aí no vídeo e nas histórias contadas em "Telefone".

playlist #89

Francisco Espregueira

Bem eclética a #89, viajando por diferentes géneros. A primeira tem destaque e segue em separado. "Lost Kingdoms" é a primeira faixa do aclamado "Nubya's 5ive" da compositora-saxofonista londrina, Nubya García. Altíssimo nível.

Londrinos, também, os Ezra Collective têm um novíssimo álbum nas prateleiras. Ainda por descobrir n' O Sótão, o anterior: "Chapter 7", aqui representado pela faixa que dá nome ao álbum. A coletividade de Melbourne, 30/70 volta com "Local Knowledge" e as sessões nos Day Spa Studios, sob o nome de "A Brothers Scracth". Oscar Jerome estreia-se aqui com "Give Back What You Stole From Me", depois de ter surgido com Joe Armon-Jones e Maxwell Owin em "Idiom". Projetos de qualidade associam-se a projetos de qualidade.

Rodam vinis para acabar. O som pode não ter a melhor qualidade, mas a linha de baixo de "Do's & Dont's" é simplesmente adorável. Assim como a letra de "Lotus 72D", originalmente de Zé Roberto. Originalmente de 73. Homenageando o campeão de Fórmula 1 da altura, Emerson Fittipaldi. Para a acelerar com estilo em direcção à semana que vem aí.

É a máquina do tempo e na velocidade não tem igual
É a máquina do tempo e na velocidade não tem igual
É a máquina do tempo e na velocidade não tem igual

kemt - i'm yours

Francisco Espregueira

"そばにいます, (which translates to "I'll be around" by the way), includes a selection of exclusive tracks and sounds that have been doing the rounds for a while now.

For those who have been keeping a relatively close watch on @kemtt over the last year or so will know that the Frenchman has an almost instantly recognisable sound in what seems an extremely saturated low-fi sphere. There's almost an element of guilt that comes along with liking a Kemt track, hazy strings driving through thick kicks with classy deep basses, Kemt is essentially an auteur of the low-fi scene, consistently delivering sounds you'd happily bring home to meet your mum."

Release Date: 01.11.2017

blu & exile: "in the beginning: before the heavens"

Francisco Espregueira

10 anos depois de "Below The Heavens" - um dos principais trabalhos dentro do movimento hip hop na última década - eis que Blu & Exile se reúnem para trabalhar naquilo que restou das sessões de 2007. O icónico duo regressa às prateleiras com "In The Beggining: Before The Heavens", com faixas que sobraram da produção do primeiro álbum. As 14 que se juntam são, nas palavras dos próprios, as melhores das melhores de um grupo de 40, que resultou dessas lendárias sessões. E já lá iam 5 anos desde o segundo álbum "Give Me My Flowers While I Can Still Smell Them".... com o tempo a voar mas a boa música presente sem prazo de validade no Sótão.

A 3ª obra de Blu & Exile é feita de crueza e autenticidade, fiel ao momento de criatividade de Blu & Exile, há dez anos atrás. Nas faixas poderemos escutar Blu já no topo da sua habilidade. Atitude underground, rejeitando estatutos de estrela ("Constellations"), rejeitando tempos de antena (“On the Radio”) ponderando sobre a sua existência a dado momento ("Sold The Soul"). Exile, entretanto, com batidas a lembrar as décadas de ouro do hip hop. Samples e scratches para balançar ritmadamente.

Conhecido aqui, em NYC e em Tokyo. Sem tretas comerciais, sem marketings, sem promoções. Respeitado ali, em Londres e em Cape Town. Com talento e por meio de talento. Só. Escutem e não se vendam.

nxworries - "best one (remix)"

Francisco Espregueira

I hope I never have to cut you off (Best love)

Diretamente para aqui, o remix de "Best One" dos NxWorries. Anderson Paak dá voz ao inconfundível estilo de produção de Knxwledge. O estatuto de lendários não oferece discussão.

O final do video clip de "Scared Money" é fascínio puro. Um court de basquetebol à beira-mar e o céu completamente azul. Paak e Knxwledge posam sem consideração pelos demais mortais.

Desde o momento em que vi esse snippet que espero por este remix. E hoje chegou, com a confirmação de que os NxWorries vão seguir a elevar a barra nos próximos tempos. Um álbum completo de reintrepretações do fantástico "Yes Lawd!" está para breve.

30/70

Francisco Espregueira

Um quinteto de Melbourne chega ao Sótão. 30/70 é uma colectividade de artistas, cheia de liberdades artísticas, que procura brilhar a partir da solarenga costa sul australiana, graças a um novo álbum - "Elevate" - que está prestes a ser lançado pela londrina Rhythm Section Intl. Data: 27 de Outubro. Umas vibes de Nai Palm e Hiatus Kaiyote; Joe Dukie e Fat Freddy's Drop; J Dilla e o seu boom bap. Explorando harmonias.

Com muitos singles, EP's, mini LP's e colaborações celebradas ao longo dos últimos anos "Elevate" é o primeiro passo no território dos álbuns. E que forma de arrebatar tem "Steady Hazin", single de promoção do que vem aí. A intro perfeita para um LP que, quem ouviu, diz que vale revisitar vezes sem conta durante o inverno que vem aí. Ou verão fora, para aqueles no hemisfério sul, assim como a banda.

"Misrepresented" é mais um saborzinho de "Elevate", lançada há uns meses atrás. E ainda mais para trás ficam as muitas faixas por descobrir. Nesses singles, EP's, mini LP's e colaborações. "The Strut" vem da anterior mixtape dos 30/70 - "Cold Radish Coma", que tem cheiro de viagem e a verão.

Frequências ligadas a este Cosmic Soul que toca sem parar.. 10/10 para os 30/70.

playlist #88

Francisco Espregueira

A abertura da #88 requererá um post mais desenvolvido. A expetativa que "Steady Hazin" cria, antevê um álbum dos australianos 30/70 muito bem conseguido. "Elevate" fica disponível para o mundo todo a partir de 27 de Outubro.

"Lovin' U Is Ah-Ight" dos Portrait reintrpretado de forma a aquecer pistas de dança, é o que se segue. Backspin a cargo de 1-800 Eugene. Lorca utiliza um dos samples mais conhecidos do mundo - "Intimate Friends", de Eddie Kendricks - e dá-lhe um toque de house. Dizem que soa New York ou a Chicago. Soa bem.

Em 95' rebentava "Hip 2 da Game" de Lord Finesse. Volvidos mais de vinte anos a sua marca perdura. "finesse" de fvo rta é homenagem de alto nível. E para acabar, faixas recentes de Rejjie Snow e Ari Lennox. Doces, as duas.

notas

Francisco Espregueira

"Rains Clear" de MANIKMC cresce à medida que os instrumentos vão entrando em cena... Primeiro, e com sotaque carregado, a voz; depois, no hook, vibram as paredes assim que o baixo entra. Fluidez. "Because that's the mantra that we live by, yeah... and that's energy that leaves us".

JGrrey vive também sob esse mantra de fluidez. Tem lugar aqui, via COLORS BERLIN. A produção soa como uma mistura de cartoon com r&b moderno. A letra fala de cores. "Blue and silver and pink, red are all the things we've said, and I'll die tonight in colors". Grey can't fade.